Está no ar a última edição do WC²: A Última Descarga.
Foram quase dois anos e onze edições - participo desde a quinta, com apenas uma falha, na edição Terror - trabalhando com ótimos quadrinistas, que além disso são gente finíssima. O WC² me proporcionou uma experiência realmente importante nesta empreitada de me tornar quadrinista.
Analisando honestamente em retrocesso o meu trabalho para a revista, foram mais baixos do que altos, embora eu goste bastante de umas duas ou três páginas que fiz para a revista. Mas, bom ou ruim, foi assim que aprendi e continuo aprendendo, neste e, com certeza, nos próximos projetos.
Embora usualmente tragam uma carga de negatividade, raramente vejo fins como coisas más. Claro, talvez manter um trabalho por anos a fio, funcionando como um relógio suíço fosse melhor que simplesmente interromper tudo. Mas até aí, ter um milhão de reais também deve ser bem melhor que não ter um milhão de reais, mas ficar pensando nisso invariavelmente levaria um a dar um tiro no ouvido. Seu ou de outra pessoa.
Mas reminiscências à parte, esta edição dá um fim digno a um projeto pelo qual todos os participantes, esporádicos ou frequentes, tivemos muito carinho.
Mas reminiscências à parte, esta edição dá um fim digno a um projeto pelo qual todos os participantes, esporádicos ou frequentes, tivemos muito carinho.
Afinal de contas: se não dermos a descarga, nunca se transformaria o dejeto no fertilizante. É como diria Mufasa: "É o ciclo da vida".
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